07 fevereiro, 2017

Laughbanging entrevista Culto Macabro

Ficamos sempre surpresos quando descobrimos uma boa banda de Black Metal portuguesa. É que num país com tanto sol e mar, devíamos ter mais bandas de Reggae do que de metal negro, preto ou de cor (escolham consoante o vosso nível de sensibilidade ao politicamente correcto). Falámos com o Melkor de Culto Macabro para tentar perceber melhor o porquê. Não conseguimos.

Compões as músicas, tocas todos os instrumentos, gravas e produzes. Com o pouco tempo que tens livre, quando pensas em cortar o cabelo?
Boas. Nem tempo para isso. Ele vai caindo aos poucos, aliás, já começo a ficar com o "boné roto". São 1001 projectos, vida pessoal, álcool e ainda mais projectos nos quais ando a pesquisar e a experimentar finalmente o Doom e cortar os pulsos. É um estilo "engraçado", por enquanto ando a fazer covers mas de futuro farei um projecto de Metal Alentejano a cortar-me todo enquanto durmo.
Qual achas ser o pior Culto Macabro: a religião, o futebol ou as reuniões Tupperware?
O pior Culto Macabro é o verdadeiro Culto Macabro composto e gravado em uma semana. O futebol só serve para mandar umas cervejas abaixo e as reuniões Tupperware são na verdade o melhor disto tudo em que servem de desculpa para um grupinho se reunir e ver a melhor forma de guardar as pizzas no Frederico à espera de outra garrafa de Jack Daniels.
Quando um dia fores tocar num desses programas da tarde da tv, que apresentador(a) gostarias que te anunciasse e fosse falar contigo?
Não sei, estou indeciso entre o Goucha e a Teresa Guilherme. Mas para escolher a Teresa Guilherme, vou optar antes por um cavalo pura raça Lusitana, fará o mesmo efeito. Talvez o convide para um dueto para outro projecto. Também estava a pensar convidar o Cláudio Ramos para um projecto de Power Metal, acho que ele não teria qualquer problema em vestir umas cuecas de cabedal apertadas e mandar uns berros.
Maria Leal nos Nightwish. Comenta:
Seria a escolha acertada. É um bicho bastante completo, sabe dançar, "canta" umas merdas, tem um frontispício que mais parece uma pedra da calçada a chorar e é bastante conhecida em Portugal. Acho que Nightwish precisa de conquistar novamente o publico Português, pois o pimba anda nas ruas da amargura desde que o Zé Cabra desapareceu. E para além disso...
 (Artigo publicado na revista Ultraje #7 - Novembro / Dezembro 2016)

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